"Livros com chá" - 24.10.2012
No âmbito do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, realizou-se, na BE, a
iniciativa “Partilhar leituras”, que reuniu alunos, professores e assistentes
operacionais e técnicos.
Após a leitura do ‘Manifesto
Anti-Leitura’ de José Fanha, seguiu-se a apresentação de livros e poesias que
abordam temáticas, problemáticas e valores intemporais.
Além de ‘engordar’ a mente, a atividade “Partilhar
de leituras”, que decorreu num ambiente de intensa sensibilidade e paixão pela
leitura, deliciou o ‘corpo’ dos vários participantes, ao finalizar com um
saboroso chá, acompanhado de irresistíveis iguarias.
OBRIGADO a todos os que quiseram falar
das suas experiências e preferências, enquanto leitores, e aos professores por se
interessarem pela leitura, pois só quem lê e gosta de ler, é que se preocupa, efetivamente,
em incentivar esse prazer nos seus alunos, ensinando-os a ‘ler’ melhor o mundo
e ajudando-os a enfrentar quer o presente quer o futuro.
São, pois, atividades como esta, feitas
por e para vós, que nos enriquecem e fazem crescer como pessoas.
Divulga-se, por fim, um texto da autoria
da professora de Filosofia, Francelina Clara Pires Amaro, para esta iniciativa,
que coloca a tónica no pensamento e nos afetos como motores imprescindíveis na
construção de um mundo mais humanizado:
«Meus caros companheiros de viagem…
… num tempo de enorme instabilidade
espiritual, e não económica, como alguns personagens da história atual teimam
em apregoar para nos derrubar, é importante inverter este processo de contínuo
negativismo e mover, com enorme força interior, a alavanca do otimismo e
conferir ao pensamento um poder dinâmico que permita dominar qualquer
experiência humana adversa.
O amor… os afetos… a partilha…
constituem um princípio fundamental, de enorme vitalidade espiritual.
Se impregnarmos os nossos pensamentos com
este princípio, o AMOR, tornam-se invencíveis e permitem-nos criar a realidade
e vivermos absolutamente livres, sempre conscientes da nossa responsabilidade
enquanto cidadãos do Mundo.
Procurando ser vigilantes neste processo
e, sempre que necessário, ligar o interruptor
dos sentimentos, estaremos receptivos, mas também atuantes no processo de
construção de um Universo afável…
Saber conjugar, sentir e agir em função
da primeira pessoa do plural permitir-nos-á viver de forma tranquila, mas
intensamente, em que os sorrisos exteriores dão lugar a uma enorme luz de
felicidade interior.
E neste trilhar de caminhos, por vezes
tumultuoso, podemos… devemos… mudar a rota deste tempo… tornando-o num tempo de
maior brilho, num tempo de renovação… que se exercita de dentro para fora,
promovendo uma vida mais doce…»
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