Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco e "o amor em tempos de crise"


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Para assinalar os 150 anos da primeira edição da obra Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco, o programa Prós e Contras da RTP1 promoveu, no dia 22 de outubro, um debate em torno das relações afetivas entre os jovens e a importância da Literatura na formação da sua personalidade e o seu papel nos curricula escolares.
Camilo Castelo Branco, que nasceu no dia 16 de março de 1825, em Lisboa, e suicidou-se a 1 de junho de 1890, em Ceide, Vila Nova de Famalicão, é um dos escritores mais conceituados da Literatura Portuguesa. Além de romancista, foi também poeta, cronista e jornalista.
Amor de Perdição, escrito em 1862, é o romance mais conhecido do Autor, tendo sido inspirado na sua experiência amorosa e desventuras da vida.
A gravação está disponível no sítio do programa Prós e Contras e pode ser acedida através das seguintes ligações:
 

imperdivel.net


Sinopse 

Este romance, ou novela, como pretendem alguns, tem um traço shakespeareano, e é o livro mais traduzido do escritor, tendo sido, também, adaptado ao cinema por várias vezes. Escrito na prisão, em 15 dias, assinala a fase de plena maturidade artística de Camilo Castelo Branco.
Duas famílias nobres, os Botelho e os Albuquerque, vêem o ódio mútuo ameaçado pelo amor entre Simão Botelho e Mariana Albuquerque. Simão é um herói romântico, cujos erros passados são redimidos pelo amor; Teresa, uma heroína firme e resoluta em seu sentimento de devoção ao amado. O amor entre estes dois jovens, um amor puro, é contrariado pelo mundo exterior, o hipócrita mundo dos adultos. Essa será a causa da perdição dos amantes, ele como assassino, por amor dela, e ela tuberculosa, por amor dele.
A morte de ambos arrasta também a de Mariana, apaixonada por Simão, a mais romântica das personagens, e que procura a morte por não querer sobreviver à morte do amado.
                                 
                       Fonte: http://www.wook.pt/ficha/amor-de-perdicao/a/id/62385
 
Crítica de imprensa
«Uma visão magistral da realidade portuguesa do século XIX, nomeadamente, no que diz respeito à moral vigente. Em Amor de Perdição, Camilo Castelo Branco discute o casamento por encomenda, voltado para um acordo financeiro, mais do que para a busca da felicidade, o poder da Burguesia, que tem força para mudar as leis a seu belo prazer, entre muitos outros temas que fizeram desta obra um verdadeiro marco do Ultra-Romantismo português.»

                                                               in Diário de Notícias

                                                                                                                                         

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