O livro do mês de Fevereiro


Conseguirá o amor vencer as barreiras da religião?

A Escrava de Córdova segue a vida de Ouroana, uma jovem cristã em demanda pela liberdade e pelo seu lugar especial no mundo. Confrontada com as adversidades do tempo em que lhe foi concedido viver, e em nome do coração, a jovem terá de questionar a educação, as convicções e a fé que sempre orientaram a sua existência. Será, por entre a efervescência das mesquitas e o recato das igrejas granÌticas da sua terra, que a revelação por que tanto almeja a iluminará.
Uma história inolvidável de busca de felicidade que tem lugar nos séculos X-XI, numa época pouco tratada pela Historiografia oficial e mesmo pela ficção romanceada. Um pretexto para uma brilhante explicação sobre o caldo cultural e civilizacional celto-muçulmano dos actuais povos peninsulares e uma profunda explanação sobre as origens, fundamentos e consequências da conflituosidade étnico-religiosa que hoje, tal como no distante ano 1000, ainda grassa no mundo.
Alberto S. Santos, com rigor histórico e descrições impressivas, revela-nos a mentalidade, a geografia, o quotidiano urbano, as concepções religiosas, a fremente História do dobrar do primeiro milénio, e, sobretudo, a intensidade com que se vivia na terra onde, mais tarde, nasceram Espanha e Portugal. Dá-nos ainda a conhecer o ângulo mais brilhante, mas também o mais duro e cruel, da civilização muçulmana do al-Andalus.




BIOGRAFIA

Alberto S. Santos nasceu em 1967 e é licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa. Exerceu advocacia até 2002, altura em que passou a desempenhar funções autárquicas.
É natural de Paço de Sousa, Penafiel, onde reside.
A Profecia de Istambul (2010) é o seu segundo romance, depois da publicação do best-seller A Escrava de Córdova (2008).


CRÍTICAS DE IMPRENSA

 
«A Escrava de Córdova tem como tese a convivência entre muçulmanos e cristãos (e também judeus), propondo a ideia de um Deus único que se manifesta culturalmente de formas diferentes.»

Pedro Sena-Lino, escritor e crítico literário

«Notável e intelectualmente irrepreensível.»

Expresso

«Uma teia ficcional muito interessante, carregada de cenas emocionantes, de magia medieval e mitos antigos, bem como de explicações eruditas. Lê-se com prazer e permanente curiosidade e ultrapassa, por essa mensagem, o vulgar romance histórico.»

Urbano Tavares Rodrigues, escritor

«Uma história (...) sobre o caldo cultural e civilizacional fundador dos actuais povos peninsulares e uma profunda explanação sobre a conflituosidade étnica e religiosa.»

Revista Os Meus Livros

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